GOSLAR
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MURO DE BERLIM
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BERLIM - MONUMENTO AOS MORTOS
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Cidade Histórica de Goslar
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Património Mundial — UNESCO | ||||
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Informações | ||||
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Inscrição: | 1992 | |||
Localização: | 49° 39′ N 8° 34′ E | |||
Critérios: | (i)(iv) | |||
Descrição UNESCO: | fr en |
A Cidade Histórica de Goslar é o centro histórico da cidade de Goslar, que ocupa o espaço de 1 km². Os monumentos principais são Palácio Imperial, em estilo românico, o mais seguro e maior forte dos reis Saxões e Salianos. Outrora conhecida como "Roma do Norte" e antigo centro de fé cristã, a linha de horizonte da cidade apresenta as torres de 47 capelas e igrejas. A paisagem urbana é dominada pela câmara municipal, na Praça do Mercado, uma variedade de casas e salas, construídas por cima de estruturas de madeira.
Goslar: A capital alemã da mineração
As reservas de minério de Rammelsberg, em Goslar, foram consideradas, no passado, os maiores depósitos do mundo, atingindo produção acima dos 27 milhões de toneladas durante o período em que esteve em funcionamento. Pela quantidade de minério extraída, o comércio de metais fez com que Goslar ocupasse uma importante posição dentro da Liga Hanseática.
Finalmente exauridas em 1988, as minas de Rammelsberg haviam sido mantidas em operação contínua por mais de mil anos. Para lembrar os velhos tempos, a mina de prata permanece hoje aberta ao público e conta com um museu que leva os visitantes a uma verdadeira viagem mina a dentro. Trata-se de um dos maiores e mais originais museus do gênero no país. O local foi tombado pela Unesco como Patrimônio Histórico da Humanidade, em 1992, juntamente com o centro histórico (Altstadt) de Goslar.
"Roma do Norte"
Apesar dos prédios imponentes, o preservado centro da cidade medieval de Goslar ocupa um espaço pequeno, de apenas um quilômetro quadrado. O magnífico palácio real (Kaiserpfalz) foi construído em estilo romanesco e por muitos séculos foi a maior e mais segura fortaleza dos reis saxões e salianos.
Goslar também foi um centro de fé cristã, conhecida como a “Roma do Norte”. As torres de mais de 40 igrejas e capelas formam uma interessante silhueta urbana.
Os olhos dos turistas são atraídos para o prédio da prefeitura na praça do mercado – um conjunto de salas e diversas casas "montadas" sobre estruturas de madeira. Também chamam a atenção o córrego que atravessa a cidade e o moinho, ainda em funcionamento, que data do século 12.
No coração do Harz
Toda a região do Harz na Alemanha, onde está situada Goslar, tem na sua paisagem a marca do trabalho de mineiros. Na cidade, a extração de cobre era a mais importante da Alta Idade Média. Durante os séculos 6º e 7º, a cidade foi uma das principais da Alemanha, tendo recebido a visita de reis e imperadores. E tudo isso cercado de muito verde.
Bildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Região do Harz é muito procurada pelos turistas
O Harz por si só já merece uma visita. Seus 20 mil hectares são apreciados por turistas estrangeiros e alemães. Não há perigo de se perder, pois guardas florestais estão preparados para atender o público, explicando, inclusive, as principais atrações da região. Mas quem vai ao Harz e não visita o Brocken, seu ponto mais elevado, é como ir a Roma e não ver o papa. Está apenas a 17 quilômetros de Goslar e não se assuste se tiver que disputar espaço com dezenas de motoqueiros que passam o dia no local, desfrutando a vista panorâmica.
Caça às bruxas
Bildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: As bruxas estão em toda a parte em Goslar
A cidade de Goslar aproveitou a fama que a região do Harz tem de ser a moradia das bruxas alemãs e apresenta ao turista uma variedade sem fim de suvenires com tais motivos. A diferença é que as bruxas em Goslar são boazinhas, lembram os vendedores, estimulando a compra das lembranças.
As montanhas do Harz têm história, servindo de cenário para rituais pagãos há séculos. Durante 40 anos, a região foi separada ao meio pela fronteira política que dividiu a Alemanha em Oriental e Ocidental.
Mas, com a reunificação, a região recuperou sua posição de um dos lugares mais românticos, onde também foram preservadas festividades tradicionais. Os empresários locais capitalizaram este patrimônio cultural e investem no turismo das Trilhas das Bruxas.
O roteiro passa por Brocken, a montanha favorita dos curiosos desde que o escritor alemão Wolfgang von Goethe, que percorreu suas trilhas em 1777, descreveu sua experiência em Viagem pelo Harz no Inverno. O local também aparece no drama Fausto, sobre o alquimista e feiticeiro que vendeu sua alma ao diabo.
BERLIN
Berlim (em alemão Berlin) é a capital e um dos dezesseis estados da Alemanha. Com uma população de 3,4 milhões dentro de limites da cidade, é a maior cidade do país, além de ser a segunda mais populosa cidade e a oitava mais populosa área urbana da União Europeia.[2] Situado no nordeste da Alemanha, é o centro da área metropolitana de Berlim-Brandemburgo, que inclui 5 milhões de pessoas de mais de 190 nações.[3] [carece de fontes]
Documentada pela primeira vez no século XIII, Berlim foi sucessivamente a capital do Reino da Prússia (1701-1918), do Império Alemão (1871-1918), da República de Weimar (1919-1933) e do Terceiro Reich (1933-1945).[4] Após a Segunda Guerra Mundial, a cidade foi dividida; Berlim Oriental se tornou a capital da Alemanha Oriental, enquanto Berlim Ocidental se tornou um exclave da Alemanha Ocidental, cercada pelo muro de Berlim, entre os anos de 1961-1989, enquanto a cidade de Bona tornou-se a capital da Alemanha Ocidental.[5] Após a reunificação alemã em 1990, a cidade recuperou o seu estatuto, como a capital da República Federal da Alemanha, sediando 147 embaixadas estrangeiras.[6][7]
Berlim é um dos mais influentes centros de política, cultura e ciência européia.[8][9]
A cidade serve como um importante centro do transporte continental e é "casa" para algumas das mais importantes universidades, eventos esportivos, orquestras e museus.[10] O rápido desenvolvimento da metrópole atraiu uma reputação internacional aos seus festivais, arquitectura contemporânea e vida nocturna, sendo um grande centro turístico e moradia para pessoas de 180 nações diferentes.[11][12]
O primeiro documento histórico berlinense remonta a 1237, aludindo às povoações de Cölln e Berlim, situadas em cada uma das margens do rio Spree, envolvendo o local onde hoje se situa Nikolaiviertel. As duas localidades aliaram-se em 1307, tendo constituído um município comum.
Com a morte, em 1319, do último governante ascânio, Brandemburgo foi disputada pelas casas de Luxemburgo e Wittelsbach, o que originou lutas sangrentas. Em 1414, os habitantes de Berlim, cansados de tanto sofrimento, solicitaram o auxílio do imperador do Sacro Império Romano-Germânico que lhes enviou, como protector, Frederico de Hohenzollern, dando origem a 500 anos de domínio da Casa de Hohenzollern.
Em 1432, Colônia e Berlim consolidam a aliança de 1307, tendo-se unficado formalmente. Em 1486 tornou-se na sede do eleitorado de Brandemburgo.
Com a subida, em 1640, de Frederico Guilherme I de Brandemburgo ao trono de Brandemburgo, a cidade de Berlim desenvolveu-se enormemente, tanto em extensão como em quantidade de habitantes, atingindo, no final do século XVII, o número de 20 000. Na segunda metade desse século, Berlim foi fortificada, abriu-se um canal ligando os rios Spree e Oder e foram plantadas tílias na Unter den Linden - hoje uma das mais importantes artérias da cidade, em cujo extremo poente se situa o mais conhecido monumento de Berlim: a Porta de Brandemburgo.
No tempo de Frederico Guilherme I, filho de Frederico I da Prússia, a população de Berlim alcançava os 90 000 habitantes. O rei seguinte, Frederico II, a transformou numa cidade cultural. Quando da sua morte, nos finais do século XVIII, a população de Berlim atingia os 150 000 habitantes.
No início do século seguinte, Napoleão Bonaparte vence os prussianos, ocupa Berlim e leva para Paris a Quadriga que encima a Porta de Brandemburgo, orgulho da cidade. Com a derrota de Napoleão, a quadriga volta a ser colocada no mesmo local, com grande júbilo da população. Inicia-se, nesta época, a industrialização de Berlim: surge uma fábrica de locomotivas em 1837 e, no ano seguinte, é inaugurada a linha ferroviária entre a capital e Potsdam. Berlim enche-se de edifícios grandiosos concebidos, na maior parte, por Karl Friedrich Schinkel. Em 1850 Berlim já tinha 300 000 habitantes.
Em 1861, Otto von Bismarck, ao ser nomeado chanceler, enceta, a partir de 1864, uma política visando a posicionar a Prússia à cabeça de todos os estados de língua alemã em detrimento da Áustria. Para o efeito, a Prússia declarou, sucessivamente, guerra à Dinamarca, à Áustria e à França, assumindo o controle de Schleswig-Holstein, da Confederação da Alemanha do Norte (associação que englobava 22 estados e cidades livres) e das províncias da Alsácia e da Lorena. Em 18 de Janeiro de 1871, Bismark proclama o Império Alemão, tendo por capital Berlim, e Guilherme da Prússia como imperador (Kaiser). A abolição das barreiras comerciais e as indenizações pagas pela França permitiram um enorme desenvolvimento industrial, com o consequente aumento populacional da cidade de Berlim e uma melhoria significativa das infraestruturas urbanas: novo sistema de esgotos (1876), iluminação eléctrica (1879) e instalação de telefones e da primeira linha férrea urbana (1881).
Em 30 de Janeiro de 1933, Adolf Hitler foi nomeado chanceler. Hitler desejava demolir e reconstruir Berlim, no projeto conhecido como Welthauptstadt Germania (Germânia, a capital do Mundo), o arquiteto proposto para esta nova cidade foi Albert Speer, porém o projeto nunca seria finalizado. Em 1939 com a invasão da Polônia, iniciava-se a Segunda Guerra Mundial que se estenderia até 1945, altura em que a Alemanha perde a contenda e Berlim é invadida pelo exército Vermelho. A partir de 1940, Berlim sofreu inúmeros bombardeamentos, especialmente no último ano da guerra, tendo a maioria dos edifícios ficado em ruínas.
Após o fim da guerra, as tropas americanas, britânicas, francesas e soviéticas, reunidas em Potsdam, dividem a cidade em quatro setores. Berlim viu-se no centro da Guerra Fria e foi a protagonista de uma de suas maiores crises, conhecida como o Bloqueio de Berlim (24 de junho de 1948 - 11 de maio de 1949), desencadeada quando a União Soviética interrompeu o acesso ferroviário e rodoviário às zonas de ocupação americana, britânica e francesa. A crise arrefeceu ao ficar claro que a URSS não agiria para impedir a ponte aérea de alimentos e outros gêneros organizada e operada pelas três potências ocidentais (EUA, Reino Unido e França).
Em 1949 nasce, nos territórios controlados pelos soviéticos, a República Democrática Alemã, tendo por capital a zona oriental de Berlim. Os restantes sectores de Berlim ficam, assim, a constituir um enclave dentro do território da RDA. Para evitar a fuga dos berlinenses para os sectores ocidentais, o governo comunista construiu, em 1961, o muro de Berlim muro com cerca de 150 km de extensão, envolvendo os restantes sectores. Quem tentasse ultrapassá-lo era imediatamente morto.
A partir de 1989, as mudanças políticas que ocorrem na Europa Oriental levaram à queda do muro de Berlim e à abertura das fronteiras entre a RDA e o restante do território da Alemanha (RFA).
Em 1990, a Alemanha reunifica-se e Berlim volta a ser a capital, depois de Bonn ter sido capital provisória da parte ocidental da Alemanha desde os finais da Segunda Guerra Mundial. De então para cá, a cidade tem vindo a sofrer uma completa transformação urbanística, com a reconstrução e reabilitação de edifícios históricos e a edificação de novos bairros voltados para o século XXI, aproveitando, especialmente, as zonas anteriormente ocupadas pelo Muro.
O curso do Havel é como uma corrente de lagos, os maiores sendo Tegeler See e Großer Wannsee.[14]
Os meses mais quentes são Junho, Julho e Agosto, com temperaturas médias de 16,7 até 17,9 °C (62,1 até 64,2 °F). Enquanto os mais frios são Dezembro, Janeiro e Fevereiro, com temperaturas médias de −0,4 até 1,2 °C (31,3 até 34,2 °F)[15]
Com um clima nem tão húmido, mas nem tão seco, Berlim não tem grandes períodos de seca, nem períodos muitos chuvosos, e a quantidade de precipitação é quase igual em todas as estações do ano, apesar de no verão ser um pouco mais chuvoso, no inverno também chove em quantidade moderada. No final da primavera, também costuma chover em quantidade alta. Junho é o mês mais chuvoso da cidade, com aproximadamente 69 mm, enquanto o mês mais seco é Fevereiro, com apenas 33 mm. Grande parte das chuvas de Berlim são fortes e trazem trovoadas.
A área construída de Berlim criou um microclima com o calor armazenado pelos edifícios. Com isso as temperaturas podem ser 4 °C maiores na cidade do que nas áreas que a cercam. Apesar das temperaturas serem mornas no verão, algumas massas de ar trazem temperaturas superiores a 30 °C, mas nem todo o ano isso acontece, e pode ser ao contrário, sendo massas de ar frio que fazem o verão parecer um inverno.
A taxa de desemprego continua acima da média alemã (9,7%) sendo em dezembro de 2006 de 16%.[19]
Além disso, Berlim é a "casa" de várias equipes. Entre elas o Hertha BSC Berlin, equipe de futebol participante do Campeonato Alemão de Futebol, o ALBA Berlin, equipe de basquete (conhecido por "Berlin Albatrosses"), que ganhou o campeonato nacional de 1997 até 2003. Além desses, assim como o Eisbären Berlin, participante da Liga de hoquéi no gelo da Alemanha, que foi fundado ainda na era da Alemanha Oriental.
BERLIN
Berlim | |
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Brasão | Mapa |
Administração | |
País | Alemanha |
Estado | Berlim |
Distrito | Distrito Urbano |
Prefeito | Klaus Wowereit (SPD) |
Estatística | |
Coordenadas geográficas: | 52° 31' 00" N 13° 23' 40" L |
Área | 891,82 km² |
Altitude | 34 - 115 m |
População | 3 431 700[1] (31 de dezembro de 2008) |
Densidade populacional | 3 848 hab./km² |
Outras Informações | |
Código postal | 10001–14199 |
Código telefônico | 030 |
Website | sítio oficial |
Documentada pela primeira vez no século XIII, Berlim foi sucessivamente a capital do Reino da Prússia (1701-1918), do Império Alemão (1871-1918), da República de Weimar (1919-1933) e do Terceiro Reich (1933-1945).[4] Após a Segunda Guerra Mundial, a cidade foi dividida; Berlim Oriental se tornou a capital da Alemanha Oriental, enquanto Berlim Ocidental se tornou um exclave da Alemanha Ocidental, cercada pelo muro de Berlim, entre os anos de 1961-1989, enquanto a cidade de Bona tornou-se a capital da Alemanha Ocidental.[5] Após a reunificação alemã em 1990, a cidade recuperou o seu estatuto, como a capital da República Federal da Alemanha, sediando 147 embaixadas estrangeiras.[6][7]
Berlim é um dos mais influentes centros de política, cultura e ciência européia.[8][9]
A cidade serve como um importante centro do transporte continental e é "casa" para algumas das mais importantes universidades, eventos esportivos, orquestras e museus.[10] O rápido desenvolvimento da metrópole atraiu uma reputação internacional aos seus festivais, arquitectura contemporânea e vida nocturna, sendo um grande centro turístico e moradia para pessoas de 180 nações diferentes.[11][12]
História
Pela primeira vez documentada no século XIII, Berlim foi sucessivamente a capital do Reino da Prússia (1701), do Império Alemão (1871-1918), da República de Weimar (1919-1932) e do Terceiro Reich (1933-1945). Depois da Segunda Guerra Mundial, a cidade foi dividida. Berlim Oriental se tornou a capital da República Democrática Alemã (RDA), enquanto Berlim Ocidental continuou sendo parte da República Federal da Alemanha (RFA).[13] Com a reunificação alemã em 1990, a cidade passou a ser capital de toda a Alemanha.Primórdios
Alguns séculos a.C., a zona onde hoje se situa Berlim começou a ser habitada por diversas tribos que se estabeleceram nas margens dos rios Spree e Havel. No século VI, diversas tribos eslavas construíram fortificações nas actuais zonas suburbanas de Spandau e Köpenick. Por volta do século XI, Albrecht, guerreiro saxão da Casa dos Ascânios, derrota as tribos eslavas e torna-se o primeiro Markgraf (conde) de Brandemburgo. Por essa altura, estabeleceram-se, nas margens do rio Spree, imigrantes de outras regiões, nomeadamente do vale do Reno e da Francónia.Séculos XIII a XVII
História de Berlim | |
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Este artigo faz parte de uma série | |
República de Weimar (1919–33) | |
Berlim em 1920 | |
Grande decreto de Berlim | |
Alemanha Nazi (1933–45) | |
Welthauptstadt Germania | |
Bombardeamento de Berlim na II Guerra Mundial | |
Batalha de Berlim | |
A cidade dividida (1945–90) | |
Berlim Leste | |
Berlim Ocidental | |
Muro de Berlim | |
Bloqueio de Berlim (1948–49) | |
Crise de Berlim de 1961 | |
"Ich bin ein Berliner" (1963) | |
"Tear down this wall" (1987) | |
História da Alemanha | |
Margraviado de Brandeburgo | |
Com a morte, em 1319, do último governante ascânio, Brandemburgo foi disputada pelas casas de Luxemburgo e Wittelsbach, o que originou lutas sangrentas. Em 1414, os habitantes de Berlim, cansados de tanto sofrimento, solicitaram o auxílio do imperador do Sacro Império Romano-Germânico que lhes enviou, como protector, Frederico de Hohenzollern, dando origem a 500 anos de domínio da Casa de Hohenzollern.
Em 1432, Colônia e Berlim consolidam a aliança de 1307, tendo-se unficado formalmente. Em 1486 tornou-se na sede do eleitorado de Brandemburgo.
Com a subida, em 1640, de Frederico Guilherme I de Brandemburgo ao trono de Brandemburgo, a cidade de Berlim desenvolveu-se enormemente, tanto em extensão como em quantidade de habitantes, atingindo, no final do século XVII, o número de 20 000. Na segunda metade desse século, Berlim foi fortificada, abriu-se um canal ligando os rios Spree e Oder e foram plantadas tílias na Unter den Linden - hoje uma das mais importantes artérias da cidade, em cujo extremo poente se situa o mais conhecido monumento de Berlim: a Porta de Brandemburgo.
Séculos XVIII a XIX
No início do século XVIII, Frederico III de Hohenzollern, sucessor de Frederico Guilherme, transforma Brandenburgo num reino, tendo sido coroado como Frederico I da Prússia. Berlim passa, então, à categoria de capital prussiana, vendo nascer as Academias de Belas Artes e da Ciência. Edifícios imponentes surgem por todos os lados, se destacando a Zeughaus e o palácio de verão (Charlottenburg).No tempo de Frederico Guilherme I, filho de Frederico I da Prússia, a população de Berlim alcançava os 90 000 habitantes. O rei seguinte, Frederico II, a transformou numa cidade cultural. Quando da sua morte, nos finais do século XVIII, a população de Berlim atingia os 150 000 habitantes.
No início do século seguinte, Napoleão Bonaparte vence os prussianos, ocupa Berlim e leva para Paris a Quadriga que encima a Porta de Brandemburgo, orgulho da cidade. Com a derrota de Napoleão, a quadriga volta a ser colocada no mesmo local, com grande júbilo da população. Inicia-se, nesta época, a industrialização de Berlim: surge uma fábrica de locomotivas em 1837 e, no ano seguinte, é inaugurada a linha ferroviária entre a capital e Potsdam. Berlim enche-se de edifícios grandiosos concebidos, na maior parte, por Karl Friedrich Schinkel. Em 1850 Berlim já tinha 300 000 habitantes.
Em 1861, Otto von Bismarck, ao ser nomeado chanceler, enceta, a partir de 1864, uma política visando a posicionar a Prússia à cabeça de todos os estados de língua alemã em detrimento da Áustria. Para o efeito, a Prússia declarou, sucessivamente, guerra à Dinamarca, à Áustria e à França, assumindo o controle de Schleswig-Holstein, da Confederação da Alemanha do Norte (associação que englobava 22 estados e cidades livres) e das províncias da Alsácia e da Lorena. Em 18 de Janeiro de 1871, Bismark proclama o Império Alemão, tendo por capital Berlim, e Guilherme da Prússia como imperador (Kaiser). A abolição das barreiras comerciais e as indenizações pagas pela França permitiram um enorme desenvolvimento industrial, com o consequente aumento populacional da cidade de Berlim e uma melhoria significativa das infraestruturas urbanas: novo sistema de esgotos (1876), iluminação eléctrica (1879) e instalação de telefones e da primeira linha férrea urbana (1881).
Século XX
No início do século XX, a cidade atingia 1,9 milhão de habitantes, duplicando esse número volvidos 20 anos. A Primeira Guerra Mundial não teve um reflexo muito grande sobre a estrutura da cidade.Em 30 de Janeiro de 1933, Adolf Hitler foi nomeado chanceler. Hitler desejava demolir e reconstruir Berlim, no projeto conhecido como Welthauptstadt Germania (Germânia, a capital do Mundo), o arquiteto proposto para esta nova cidade foi Albert Speer, porém o projeto nunca seria finalizado. Em 1939 com a invasão da Polônia, iniciava-se a Segunda Guerra Mundial que se estenderia até 1945, altura em que a Alemanha perde a contenda e Berlim é invadida pelo exército Vermelho. A partir de 1940, Berlim sofreu inúmeros bombardeamentos, especialmente no último ano da guerra, tendo a maioria dos edifícios ficado em ruínas.
Após o fim da guerra, as tropas americanas, britânicas, francesas e soviéticas, reunidas em Potsdam, dividem a cidade em quatro setores. Berlim viu-se no centro da Guerra Fria e foi a protagonista de uma de suas maiores crises, conhecida como o Bloqueio de Berlim (24 de junho de 1948 - 11 de maio de 1949), desencadeada quando a União Soviética interrompeu o acesso ferroviário e rodoviário às zonas de ocupação americana, britânica e francesa. A crise arrefeceu ao ficar claro que a URSS não agiria para impedir a ponte aérea de alimentos e outros gêneros organizada e operada pelas três potências ocidentais (EUA, Reino Unido e França).
Em 1949 nasce, nos territórios controlados pelos soviéticos, a República Democrática Alemã, tendo por capital a zona oriental de Berlim. Os restantes sectores de Berlim ficam, assim, a constituir um enclave dentro do território da RDA. Para evitar a fuga dos berlinenses para os sectores ocidentais, o governo comunista construiu, em 1961, o muro de Berlim muro com cerca de 150 km de extensão, envolvendo os restantes sectores. Quem tentasse ultrapassá-lo era imediatamente morto.
A partir de 1989, as mudanças políticas que ocorrem na Europa Oriental levaram à queda do muro de Berlim e à abertura das fronteiras entre a RDA e o restante do território da Alemanha (RFA).
Em 1990, a Alemanha reunifica-se e Berlim volta a ser a capital, depois de Bonn ter sido capital provisória da parte ocidental da Alemanha desde os finais da Segunda Guerra Mundial. De então para cá, a cidade tem vindo a sofrer uma completa transformação urbanística, com a reconstrução e reabilitação de edifícios históricos e a edificação de novos bairros voltados para o século XXI, aproveitando, especialmente, as zonas anteriormente ocupadas pelo Muro.
Geografia
Berlim é localizada no leste da Alemanha, cerca de 70 quilômetros (44 milhas) ao oeste da fronteira com a Polônia. O relevo da cidade foi formado durante a última era glacial. O centro da capital é cortado pelo rio Spree. Em Spandau, bairro (Bezirk) mais ocidental da Berlim, o rio encontra o rio Havel, que flui do norte para sul ao longo do oeste da cidade-estadoO curso do Havel é como uma corrente de lagos, os maiores sendo Tegeler See e Großer Wannsee.[14]
Clima
Berlim tem um clima temperado/mesotérmico (Cfb) segundo a Classificação do clima de Köppen. A temperatura anual média é de 9,4 °C (48.9 °F) e a preciptação anual média é de 578 mm.Os meses mais quentes são Junho, Julho e Agosto, com temperaturas médias de 16,7 até 17,9 °C (62,1 até 64,2 °F). Enquanto os mais frios são Dezembro, Janeiro e Fevereiro, com temperaturas médias de −0,4 até 1,2 °C (31,3 até 34,2 °F)[15]
Com um clima nem tão húmido, mas nem tão seco, Berlim não tem grandes períodos de seca, nem períodos muitos chuvosos, e a quantidade de precipitação é quase igual em todas as estações do ano, apesar de no verão ser um pouco mais chuvoso, no inverno também chove em quantidade moderada. No final da primavera, também costuma chover em quantidade alta. Junho é o mês mais chuvoso da cidade, com aproximadamente 69 mm, enquanto o mês mais seco é Fevereiro, com apenas 33 mm. Grande parte das chuvas de Berlim são fortes e trazem trovoadas.
Jan. | Fev. | Mar. | Abr. | Mai. | Jun. | Jul. | Ago. | Set. | Out. | Nov. | Dez. | |
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Temperatura máxima média diária (°C) | 2,9 | 4,2 | 8,5 | 13,2 | 18,9 | 21,6 | 23,7 | 23,6 | 18,8 | 13,4 | 7,1 | 4,4 |
Temperatura mínima média diária (°C) | −1,9 | −1,5 | −1,3 | 4,2 | 9,0 | 12,3 | 14,3 | 14,1 | 10,6 | 6,4 | 2,2 | −0,4 |
Precipitação total média (mm) | 42,3 | 33,3 | 40,5 | 37,1 | 53,8 | 68,7 | 55,5 | 58,2 | 45,1 | 37,3 | 43,6 | 55,3 |
Média de número de dias com chuva | 10,0 | 8,0 | 9,1 | 7,8 | 8,9 | 9,8 | 8,4 | 7,9 | 7,8 | 7,6 | 9,6 | 11,4 |
Política
Governo
Berlim é a capital da República Federal da Alemanha e é o local onde está estabelecido o Presidente da Alemanha, cuja residência oficial é o Palácio de Bellevue.[16] Desde a reunificação alemã, em 3 de outubro de 1990, passou a ser uma das três cidades-estado, juntamente com Hamburgo e Bremen, dentre os atuais dezesseis estados da Alemanha. O Bundesrat ("conselho federal") é a representação dos estados federais (Bundesländer) da Alemanha e tem a sua sede na antiga Herrenhaus ("Casa dos Senhores") da Prússia. Embora a maioria dos ministérios esteja localizada em Berlim, alguns deles, bem como alguns departamentos menores, estão em Bona, antiga capital da Alemanha Ocidental. A União Europeia investe em diversos projetos na cidade de Berlim. Infraestrutura, educação e programas sociais são co-financiados por orçamentos provenientes dos fundos de coesão da UE.[17]Cidades-irmãs
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Economia
Em 2006, o PIB nominal de Berlim teve um crecimento de 1,5 % e totalizou € 80,3 bilhões, equivalente a 104,4 bilhões de dólares.[18]A taxa de desemprego continua acima da média alemã (9,7%) sendo em dezembro de 2006 de 16%.[19]
Cortes económicos depois da reunificação
Antes da reunificação da Alemanha e das duas partes de Berlim em 1990, a cidade de Berlim ocidental recebia substanciais subsídios do governo da Alemanha Ocidental para compensar o isolamento geográfico do resto do país. Depois de 1990, muitos destes subsídios foram cortados, o que criou dificuldades fiscais para o governo da cidade, forçando-o a cortar fundos em diversos programas.[20]Infraestrutura
Transportes
A cidade dispõe de dois aeroportos, sendo que o aeroporto Tempelhof foi recentemente desativado e um sistema de transporte público urbano e suburbano. Os transportes urbanos da cidade são servidos pela BVG (autocarros, eléctricos e metropolitano) e pela S-Bahn-Berlin (trem suburbano). A exploração da rede de metro é efetuada pela Metro de Berlim. A principal estação é a Estação Central de Berlim. Berlim e a sua área metropolitana é atravessada por inúmeras auto-estradas.Cultura
Pontos de interesse
- Palácios e parques de Potsdam e Berlim, um conjunto de sítios Património Mundial
- Estação Central de Berlim (Berlin Hauptbahnhof)
- Torre de rádio Berlim (Berliner Funkturm)
- Torre de televisão Berlim (Berliner Fernsehturm)
- Unter den Linden e Portão de Brandemburgo (Brandenburger Tor)
- Reichstag (Parlamento Federal)
- Checkpoint Charlie e o que resta do Muro de Berlim
- Ilha dos Museus (Museumsinsel)
- Catedral de Berlim (Berliner Dom)
- Ilha dos Pavões (Pfaueninsel)
- Jardim Zoológico (Zoologischer Garten)
- Palácio de Bellevue (Schloss Bellevue)
Esportes
Berlim já foi a sede de eventos importantes no esporte como as Olimpíadas de 1936 e a final da Copa do Mundo de 2006.[21][22] Também acontecem lá todos os anos a Maratona de Berlim e o evento da Golden League chamado ISTAF (Internationales Stadionfest).[23] A WTA Tour, também, acontece no Qatar Total German Open anualmente na cidade; Fundado em 1896, é um dos torneios mais antigos de ténis feminino. O Torneiro Mundial da Fédération Internationale de Volleyball escolheu um lugar interno na cidade para apresentar o Grand Slam do vôlei de praia todos os anos.Além disso, Berlim é a "casa" de várias equipes. Entre elas o Hertha BSC Berlin, equipe de futebol participante do Campeonato Alemão de Futebol, o ALBA Berlin, equipe de basquete (conhecido por "Berlin Albatrosses"), que ganhou o campeonato nacional de 1997 até 2003. Além desses, assim como o Eisbären Berlin, participante da Liga de hoquéi no gelo da Alemanha, que foi fundado ainda na era da Alemanha Oriental.
Equipe | Desporto | Fundação | Liga | Estádio | Treinador |
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Hertha BSC Berlin | Futebol | 1892 | Bundesliga | Olympiastadion | Markus Babbel |
FC Union Berlin | Futebol | 1966 | 2. Bundesliga | Alte Försterei | Christian Schreier |
ALBA Berlin | Basquete | 1991 | BBL | O2 World | Henrik Rödl |
Eisbären Berlin | Hóquei no gelo | 1954 | Liga de hoquéi no gelo da Alemanha | O2 World | Pierre Pagé |
Berlin Recycling Volleys | Vôleibol | 1911 | DVB | Max-Schmeling-Halle | Michael Warm |
Füchse Berlin | Handball | 1891 | 1. Bundesliga (Handball) | Max-Schmeling-Halle | Jörn Uwe Lommel |
Hanôver
Hanôver, também conhecida em Portugal como Hanover (Hannover em alemão) é a capital e a maior cidade do estado da Baixa Saxónia, na Alemanha. Localiza-se nas margens do rio Leine. Hanôver é parte da região metropolitana (Metropolregion) de Hannover-Braunschweig-Göttingen e realizou a exposição mundial (Expo) de 2000, já que a cidade apresenta a maior área de exposições e feiras do mundo. Em Hanôver se realizam (entre outras) a maior feira da tecnologia da informação (CeBIT) a maior feira das indústrias (Hannover Messe) e a parte dos veículos comerciais da maior feira international de veículos (IAA). Hannover é também conhecida mundialmente por ser a cidade-natal dos Scorpions, um dos maiores nomes da história do rock na Alemanha. Foi fundada em 1241.
Hanôver | ||
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Brasão | Mapa | |
Administração | ||
País | Alemanha | |
Estado | Baixa Saxônia | |
Distrito | Hannover | |
Prefeito | Stephan Weil | |
Partido no poder | SPD | |
Estatística | ||
Coordenadas geográficas | ||
Área | 204,14 km² | |
Altitude | 55 m | |
População | 518.088 (30/06/2008) | |
Densidade populacional | 2.538 hab./km² | |
Outras Informações | ||
Placa de veículo | H | |
Código postal | 30159-30669 | |
Código telefônico | 0511 | |
Endereço da prefeitura | Trammplatz 2 30159 Hannover | |
Website | sítio oficial | |
Localização de Hanôver no distrito de Hannover | ||
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